A NATUREZA DOS TEXTOS DRAMATÚRGICOS E O PALCO IMAGINÁRIO: A LEITURA DA DRAMATURGIA NO CONTEMPORÂNEO

Fabiano Tadeu Grazioli

Resumo


A dramaturgia encontra na leitura do texto escrito uma atividade complexa, que parte da linguagem verbal para a atualização das diversas linguagens do espetáculo cênico no “palco imaginário”, analogia de Massaud Moisés (1969) e Jean-Pierre Ryngaert (1996, 2013) para fazer referência ao modo particular de ler os textos dramatúrgicos, pondo-os em singularidade em relação à prosa de ficção e do poema. O estudo explora a referida analogia em oposição a considerações que não encorajam a leitura da dramaturgia escrita, principalmente por considerá-la um texto incompleto, que encontra autossuficiência somente na encenação. Nosso argumento a favor da leitura e do quanto a dramaturgia pode lograr uma atividade intensa para o leitor aprofunda-se a partir dos estudos de Patrice Pavis (2011, 2008), em diálogo com Anne Ubersfel (2013) e Jean-Pierre Sarrazac (2013), ao que se afirma ser a referida atividade bem mais do que a simples transposição da linguagem verbal para o referido espaço, pois o lócus criativo desse palco é fecundo e exige exercícios criativos.

Palavras-chave


Leitura da dramaturgia; Palco imaginário; Devir cênico

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DOI: http://dx.doi.org/10.22410/issn.1983-0378.v44i1a2023.3444

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